quarta-feira, 1 de abril de 2009

No meio das minhas divagações sobre o seu ser
Percebi que a sua indiferença corrompe toda a minha astúcia
e o seu jeito de ser perfura a linha da minha razão
Fico acordada pensando o quanto foi pequeno o que houve entre nós
e o quão insignificante sou para você
Foi então que em um infimo momento pensei em mim
Pensei o que poderia fazer para ter deixar tão mal quanto eu
ou pelo menos mostrar minha ferida aberta para você
Mas não existe como... Simplesmente não existe como
O que é nada senão nada? E nada eu sou para você.
A única coisa que posso fazer é não te perdoar
Nunca te perdoar
É meu único refúgio ... saber que você é uma criatura tão vil
que nem sequer conseguiu ser perdoado....
E você nem pediu perdão... para que?
Não se pede alguma coisa ao nada.
Não se pede alguma coisa ao infinito.
Eu sou o infinito dentro do nada.
E você ainda é tudo dentro do meu infinito.

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