(diz muita coisa)
Falando sério
É bem melhor você parar com essas coisas
De olhar para mim com olhos de promessas
Depois sorrir como quem nada quer
Você não sabe
Mas é que eu tenho cicatrizes que a vida fez
E tenho medo de fazer planos
De tentar e sofrer outra vez
Falando sério
Eu não queria ter você por um programa
E apenas ser mais uma em sua cama
Por uma noite apenas e nada mais
Falando sério
Entre nós dois tinha que haver mais sentimento
Não quero seu amor por um momento
E ter a vida inteira para me arrepender
segunda-feira, 29 de junho de 2009
domingo, 21 de junho de 2009
Poema - Cazuza
Eu hoje tive um pesadelo
E levantei atento, a tempo
Eu acordei com medo
E procurei no escuro
Alguém com o seu carinho
E lembrei de um tempo
Porque o passado me traz uma lembrança
Do tempo que eu era ainda criança
E o medo era motivo de choro
Desculpa pra um abraço ou consolo
Hoje eu acordei com medo
Mas não chorei, nem reclamei abrigo
Do escuro, eu via o infinito
Sem presente, passado ou futuro
Senti um abraço forte, já não era medo
Era uma coisa sua que ficou em mim
E que não tem fim
De repente, a gente vê que perdeu
Ou está perdendo alguma coisa
Morna e ingênua que vai ficando no caminho
Que é escuro e frio, mas também bonito porque é iluminado
Pela beleza do que aconteceu há minutos atrás
E levantei atento, a tempo
Eu acordei com medo
E procurei no escuro
Alguém com o seu carinho
E lembrei de um tempo
Porque o passado me traz uma lembrança
Do tempo que eu era ainda criança
E o medo era motivo de choro
Desculpa pra um abraço ou consolo
Hoje eu acordei com medo
Mas não chorei, nem reclamei abrigo
Do escuro, eu via o infinito
Sem presente, passado ou futuro
Senti um abraço forte, já não era medo
Era uma coisa sua que ficou em mim
E que não tem fim
De repente, a gente vê que perdeu
Ou está perdendo alguma coisa
Morna e ingênua que vai ficando no caminho
Que é escuro e frio, mas também bonito porque é iluminado
Pela beleza do que aconteceu há minutos atrás
sábado, 6 de junho de 2009
Perdida no mundo
Será que não percebeu que me destruiu?
Acha mesmo que tudo foi nada?
Eu te admirava tanto
Com tanta força que me perdi nessa contemplação
Perdi-me no confuso mundo de um Narciso
Só que jamais estarei no seu espelho
Mas você já faz parte do meu
Sou o reflexo de sua indifereça
Da sua falta de amor
Meu rosto em lágrimas
Mostra que te vejo em cada espelho do mundo
Na água da chuva, nos vidros embaçados
Nos olhos que me fitam
E a cada dia eu me sinto mais humilhada
Vendo você todas as vezes que abro os olhos
O mundo dos que são amados
Não é o mesmo dos que não são amados
O mundo dos que não amam
É indiferente ao mundo daqueles
Que se perdem pelo amor
Acha mesmo que tudo foi nada?
Eu te admirava tanto
Com tanta força que me perdi nessa contemplação
Perdi-me no confuso mundo de um Narciso
Só que jamais estarei no seu espelho
Mas você já faz parte do meu
Sou o reflexo de sua indifereça
Da sua falta de amor
Meu rosto em lágrimas
Mostra que te vejo em cada espelho do mundo
Na água da chuva, nos vidros embaçados
Nos olhos que me fitam
E a cada dia eu me sinto mais humilhada
Vendo você todas as vezes que abro os olhos
O mundo dos que são amados
Não é o mesmo dos que não são amados
O mundo dos que não amam
É indiferente ao mundo daqueles
Que se perdem pelo amor
...
Será que tudo foi mentira?
Cada gesto descontraído
Cada abraço sem graça
Cada palavra dita para quebrar o silêncio
Todos os elogios sem causa
Todas as risadas sem motivo
Eu lembro de todas as vezes que tocou na minha mão
E que beijou minha testa desconfiado
Será que mentiu todo o tempo?
Cada gesto descontraído
Cada abraço sem graça
Cada palavra dita para quebrar o silêncio
Todos os elogios sem causa
Todas as risadas sem motivo
Eu lembro de todas as vezes que tocou na minha mão
E que beijou minha testa desconfiado
Será que mentiu todo o tempo?
Alma Nula
Eu não existia perto de você
Uma nulidade absoluta se firmava no meu ser
Eu não conseguia falar, olhar, fugir
Eu não conseguia dizer não, eu não podia
A força que eu tinha se esvaiu e eu cedi
Tão facilmento quanto você me esqueceu
E agora meu coração quase bate, mortificado
E eu quase vivo com a sua existência me perseguindo
Restei-em um quase ser
Que permanece nula e sozinha sem você.
Uma nulidade absoluta se firmava no meu ser
Eu não conseguia falar, olhar, fugir
Eu não conseguia dizer não, eu não podia
A força que eu tinha se esvaiu e eu cedi
Tão facilmento quanto você me esqueceu
E agora meu coração quase bate, mortificado
E eu quase vivo com a sua existência me perseguindo
Restei-em um quase ser
Que permanece nula e sozinha sem você.
Coração está em pedaços - Zezé e Luciano
Hoje eu vim te procurar
A saudade era demais
Vim falar do meu amor
Timidez deixei pra trás
Quero te dizer que eu
Sofro muito sem você
Coração tá em pedaços
Com vontade de te ver
Porque saiu assim da minha vida
Sozinho sem você
Não tem saída, porque, porque
Porque você não quer saber do meu amor
Porque
Diga se te deixei faltar amor
Se o meu beijo é sem sabor
Se não fui mulher pra você
Diga que tudo não passou de um sonho
Se o amor que te proponho
É pouco pra te convencer
A saudade era demais
Vim falar do meu amor
Timidez deixei pra trás
Quero te dizer que eu
Sofro muito sem você
Coração tá em pedaços
Com vontade de te ver
Porque saiu assim da minha vida
Sozinho sem você
Não tem saída, porque, porque
Porque você não quer saber do meu amor
Porque
Diga se te deixei faltar amor
Se o meu beijo é sem sabor
Se não fui mulher pra você
Diga que tudo não passou de um sonho
Se o amor que te proponho
É pouco pra te convencer
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Amor
Eu só tenho falado de amor ultimamente
É engraçado como pensam no amor aqueles que não são amados
Doces ironias da vida
Quem é amado não fala no amor,
Apenas retribui o sorriso do ser amado
Quem ama perdidamente são os rejeitados
Os feridos, os anputados
Amam mais aqueles não já não tem coração
Que rastejam com um buraco ao peito
E que respiram o temível ar do esquecimento
É engraçado como pensam no amor aqueles que não são amados
Doces ironias da vida
Quem é amado não fala no amor,
Apenas retribui o sorriso do ser amado
Quem ama perdidamente são os rejeitados
Os feridos, os anputados
Amam mais aqueles não já não tem coração
Que rastejam com um buraco ao peito
E que respiram o temível ar do esquecimento
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Olhos nublados
Permanecem nublados os meus olhos
Nuvens carregadas pousam sobre minhas têmporas
Tão negras que nem os ventos fortes conseguem afastá-las
E por vezes chove no meu peito
Mas as armaguras não se vão
A angústia não se vai
A solidão fria permanece
E a neve no meu peito não derrete
Nem se move
Assim vou eu chorando na chuva
Encharcada pelos pingos que são lágrimas
E quando o sol vem
Evaporando as lágrimas, agora de ninguém
Penso que estou viva, boba ilusão
É uma questão de tempo para que as nuvens escondam o sol
E a tempestade volte, sombria, escura e felina
Para ferir mais uma vez meu coração
Nuvens carregadas pousam sobre minhas têmporas
Tão negras que nem os ventos fortes conseguem afastá-las
E por vezes chove no meu peito
Mas as armaguras não se vão
A angústia não se vai
A solidão fria permanece
E a neve no meu peito não derrete
Nem se move
Assim vou eu chorando na chuva
Encharcada pelos pingos que são lágrimas
E quando o sol vem
Evaporando as lágrimas, agora de ninguém
Penso que estou viva, boba ilusão
É uma questão de tempo para que as nuvens escondam o sol
E a tempestade volte, sombria, escura e felina
Para ferir mais uma vez meu coração
Assinar:
Comentários (Atom)