Permanecem nublados os meus olhos
Nuvens carregadas pousam sobre minhas têmporas
Tão negras que nem os ventos fortes conseguem afastá-las
E por vezes chove no meu peito
Mas as armaguras não se vão
A angústia não se vai
A solidão fria permanece
E a neve no meu peito não derrete
Nem se move
Assim vou eu chorando na chuva
Encharcada pelos pingos que são lágrimas
E quando o sol vem
Evaporando as lágrimas, agora de ninguém
Penso que estou viva, boba ilusão
É uma questão de tempo para que as nuvens escondam o sol
E a tempestade volte, sombria, escura e felina
Para ferir mais uma vez meu coração
segunda-feira, 1 de junho de 2009
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