domingo, 23 de agosto de 2009

Mais uma de amor...

O oposto do amor é a liberdade. O amor não admite escolhas; é livre o ser que dita seus rumos, no amor estamos acorrentados a algo que não entendemos e sofremos porque racionalmente não conseguimos seguir em frente. Quem nunca amou jamais sentirá o que não é ser livre, não saberá o que é ter o coração oprimido e não ser capaz de fugir de si mesmo. Quem nunca amou não entenderá o que uma lágrima de amor derramada por outrem significa. Quem já amou jamais desdenhará do amor de alguém. Amar significa perder a liberdade no mais alto grau que ela está no homem, é se tornar um ser cego, surdo e mudo às suas próprias vontades. É perder todo o senso de ridículo que uma pessoa possa ter. É saber que não tem nada nas mãos e ainda permanecer agarrado a uma ilusão criada por si mesmo. As algemas do amor parecem infindas para quem ama. Não adianta fugir, não adianta se esconder, o amor sempre será mais forte, sempre será astuto, sempre fará com que você volte a enxergá-lo de frente, bem nos olhos. Não existe saída. Aceitar o amor é saber que ele é absoluto. Não tentar fugir dele é acreditar que ele é infindo. Saber que não tem escolha é saber o que é o amor. Porque se não for absoluto, infinito e desmedido, não é amor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário